sábado, 29 de março de 2014

VIVA SÃO JOSÉ E TODOS OS PADROEIROS DAS COMUNIDADES

Faz parte da tradição em nossa paróquia sempre no encerramento dos festejos ao Glorioso São José, a imagem de todos os padroeiros sair em procissão pelas ruas de Maria Quitéria e este ano não foi diferente...
Com canticos e benditos o povo cobriu as ruas de São José das Itapororocas como um imenso tapete de fé e de esperança agradecendo a intercessão de São José e pedindo um ano de fartura de chuva e de colheita.


























quinta-feira, 27 de março de 2014

VIVA SÃO JOSÉ... FESTA DE SÃO JOSÉ 2014...



Meu divino São José, aqui estou em Vossos pés, mandai chuva com bonança meu Jesus de Nazaré...
Foi com este desejo que milhares de pessoas cobriram as ruas da Vila de São José no Distrito Maria Quitéria, na quarta-feira (19 de março de 2014, no encerramento no encerramento da Festa de São José 2014). Que teve como tema: SE VOCÊ CONHECESSE O DOM DE DEUS. Jo 15, 17.

Na 4ª noite dia 13 de março o Pe. Luciano da Paróquia de Água Fria refletiu sobre o tema “Foste chamados para liberdade” (Gal, 13), nesta noite o Pe. Luciano matou a saudade do povo de São José onde ele fez experiência pastoral antes de sua ordenação, também o Pe. Antonio pode rever seus ex-paroquianos de Água Fria, Paróquia em que ele trabalhou antes de vir para São José, também participaram as comunidades de Vila Menilia, Moita Onça I, Candeal e Moita Onça II, e a educação foi homenageada nesta noite com seus professores e estudantes.


A 5ª noite dia 14 de março foi marcada coma bela homilia do Pe. Elmo de Oliveira dos Campinhos, com o tema “ não nos torneis escravos de seres humanos” (1 Vor 7,23), as comunidades convidadas foram, Lagoa Grande, Lagoa da Camisa, Casa Nova, Formiga e a Paróquia de Conceição do Jacuípe.
Na 6ª noite dia 15 d março  com o tema “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24), foi a vez de Marcos Aurélio trazer uma mensagem de fé e ardor missionário em sua reflexão, participaram as comunidades de Água Grande I e II, Passagem do Tigre, São Vicente, Ponto e a Paróquia de Anguera e as crianças animaram e foram as homenageadas da noite.
A 7ª noite dia 16 de março teve a bela reflexão do Diac. Barros com o tema “O que eu mando é isto: Amem-se uns aos outros” (Jo 15, 17), as comunidades de Matinha, Olhos D’Agua, Sítio do padre e Capim Grosso foram as convidadas e as famílias as homenageadas.
O Pe. Edson de Jequiriça, com o tema “Consagra-os com a verdade: a verdade é a tua palavra” (Jo 17, 17), na 8ª noite dia 17 de março nesta noite toda a juventude da paróquia foi convidada e homenageada juntamente com os catequistas.
E fechando com chave de ouro o novenário o recém ordenado Pe. José Reinaldo, Vigário Paroquial da Catedral Metropolitana de Santana na 9ª noite no dia 18 de março, fez uma bela catequese com o tema “ E vocês não receberam um espírito de escravos” (Rm 8,15), as comunidades convidadas foram Alecrim Miúdo, Candeia Grossa, Jacú e Jenipapo I, os homenageados foram todos os benfeitores da festa.




















terça-feira, 4 de março de 2014

QUARESMA: JEJUM, PENITENCIA, CONVERSÃO E ORAÇÃO...


Começa com a quarta-feira de cinzas, e se estende até o Domingo de Ramos, e da Paixão do Senhor. Sendo tempo de penitência e conversão, a Igreja se exercita de maneira especial no jejum, esmola e oração; nesse período omite-se o canto do glória na eucaristia. É a preparação para a Páscoa do Senhor. Os quarenta dias da quaresma lembram a caminhada de quarenta anos do povo de Deus no deserto. A cor usada é a Roxa. O ponto alto desse tempo é a Semana Santa.
 

Veja a programação da Paróquia São José das Itapororocas na Quarta-feira de Cinzas:

Ø  17:00h Missa de Cinzas na Capela de São Roque na Matinha

Ø  19:00 Missa de Cinzas na Igreja Matriz de São José.
Nas demais comunidades haverá Celebração da Palavra.
 
A Igreja recomenda aos cristãos três principais obras de misericórdia que, de modo especial na Quaresma, devem ser praticadas frequentemente: a oração, para o recolhimento e proximidade com Deus; o jejum, renúncia alegre do supérfluo, como forma de ser solidário com aqueles que não têm o necessário; e a esmola, não de forma mesquinha de quem dá o que sobra, mas no sentido bíblico de ter amor e compaixão pelos excluídos e injustiçados. Esses gestos não podem fazer parte do nosso cotidiano como um mero costume ou formalismo, pois acabariam perdendo seu real significado, o de serem um método a serviço da vida, uma forma de possibilitar o encontro do homem consigo mesmo, com Deus e com os outros irmãos.
Como diz o documento “Sacrosanctum Concilium”, do Concílio Vaticano II, “a penitência do tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social.” (SC, 110).

 

Fraternidade e Tráfico Humano


A Campanha da Fraternidade tem 51 anos e é um importantíssimo instrumento de evangelização e de construção do Reino de Deus, por meio da transformação das estruturas injustas. É realizada anualmente pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos no Brasil) durante o tempo da quaresma, com o objetivo de despertar a solidariedade dos seus fiéis para um problema concreto que abrange a sociedade brasileira. Para o ano de 2014, a CNBB escolheu como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

O tráfico humano está entre as preocupações do Papa Francisco ele disse: 

Em muitas partes do mundo, parece não conhecer tréguas a grave lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos direitos à vida e à liberdade de religião. Exemplo preocupante disso mesmo é o dramático fenômeno do tráfico de seres humanos, sobre cuja vida e desespero especulam pessoas sem escrúpulos. Penso na tragédia da exploração do trabalho; penso na prostituição que diariamente ceifa vítimas inocentes, sobretudo entre os mais jovens, roubando-lhes o futuro; penso no tráfico de seres humanos, nos crimes e abusos contra menores, na escravidão que ainda espalha o seu horror em muitas partes do mundo, na tragédia frequentemente ignorada dos imigrantes sobre quem se especula indignamente na ilegalidade (Carta Dia Mundial da Paz 2014).
 
Participe das atividades da Campanha da Fraternidade em sua Comunidade ou paróquia.
 A Arquidiocese de Feira de Santana através da Caritas realiza no próximo domingo dia 09 de março das 08:00h as 12:00h o Seminário de Formação da Campanha da Fraternidade 2014, no Centro Paroquial Senhora Santana.


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
 PARA A QUARESMA DE 2014
Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza(cf. 2 Cor 8, 9)
 
Queridos irmãos e irmãs!
Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
A graça de Cristo
Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).
Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf.Rm 8, 29).
Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.
O nosso testemunho
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir
 
FRANCISCO